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  • Adilson
  • 16/03/2023
Lojistas do DF esperam aumento de 18% nas vendas durante a Páscoa

Lojistas e consumidores estão otimistas com a Páscoa deste ano. Além de crescimento de 18% nas vendas em relação ao ano passado, há também previsão de aumento de 20% no valor dos presentes por parte dos consumidores. Os dados são de pesquisa de expectativa realizada pelo Instituto Fecomércio-DF.

A maioria (65,8%) dos empresários dos segmentos que faturam com a data acredita que o período será melhor que 2022. O índice representa um recorde na série histórica das últimas cinco pesquisas. No ano passado, menos da metade (42,9%) achava que a Páscoa seria melhor que a edição anterior.

“Os números são muito bons e revelam um otimismo maior que no ano passado. Desta vez, a grande maioria dos empresários acha que as vendas serão melhores do que 2022. É uma ótima notícia para o comércio do Distrito Federal”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.

 

Ovos de Páscoa e chocolates
De acordo com os consumidores, os presentes mais comprados serão ovos de páscoa (47,7%) e chocolates/trufas (47,7%), que somados totalizam 95,4% das preferências. Em seguida vêm cestas de café da manhã (2,4%), flores (1,7%) e brinquedos (0,5%).

Os supermercados (43,5%) e as lojas de shoppings (28,1%) serão os locais mais visitados para as compras dos presentes da Páscoa de 2023. Juntos esses locais somam mais de 71% das intenções. Lojas de rua/bairros (23,7%), lojas de departamento (2,5%), e outros (2,2%) vêm na sequência.

 

O valor que os consumidores pretendem gastar para presentear alguém passou de R$ 149,16, em 2022, para R$ 179,01, em 2023 – 20% de crescimento. Neste ano, os homens pretendem gastar mais que as mulheres. Enquanto eles preveem desembolsar R$ 190,06, elas investirão R$ 170,50 na compra.

As mulheres, no entanto, são maioria quando o assunto é intenção de presentear. Enquanto 74% delas pretendem investir em um presente, 64% dos homens farão o mesmo.

No geral, entre homens e mulheres, 69,3% dos consumidores entrevistados irão às compras. Quem decidiu não gastar nesta data justifica com dificuldades financeiras (35,44%), desemprego (27,85%), não ter a quem presentear (17,09%) e que não gostam de datas comemorativas (16,46%).

A maioria dos consumidores prefere ir às compras no período da tarde (57,6%), seguido pela manhã (25,1%) e pela noite (17,4%). Quando perguntados sobre o dia de sua preferência, o sábado (36,7%) aparece na primeira posição, seguido de sexta (22,1%) e domingo (13,3%).

 

As compras no cartão de crédito deverão ser as mais efetuadas, com 38,6%. Em seguida vêm compras com dinheiro (29,8%) e débito (19%), que juntas somam 47,8%. Isso mostra que quase metade dos consumidores irão preferir quitar as dívidas de forma imediata. Além disso, 12,7% devem usar o Pix. 

Lojistas
Ao contrário dos consumidores, que esperam gastar mais neste ano, os donos de estabelecimentos acham que o valor das compras irá diminuir. Enquanto no ano passado os presentes giraram em torno de R$ 148,7, neste ano a previsão é de que o investimento fique na faixa de R$134,61 – menos 10,5%.

Os preços dos produtos devem ser mantidos também de acordo com a maioria (84,2%), que optou pelo não reajuste neste ano, em relação aos preços do ano passado. Já entre aqueles que irão corrigir as tarifas, a expectativa média de reajuste é de +7,8%.

 

A maioria dos lojistas (68,5%) declarou que vai utilizar alguma estratégia para aumentar as vendas, destacando-se a diversidade de produtos (23,43%) e a vitrine temática (15,78%).

O cartão de crédito (82,2%), segundo os empresários, deve ser a principal forma de pagamento, seguido do débito (12,8%) e do Dinheiro ou Pix (4,3%).

Metodologia
Os dados da pesquisa foram coletados os entre os dias 5 de fevereiro e 10 de março de 2023. A abordagem de consumidores se deu de forma aleatória, em diferentes pontos de circulação do DF, com amostra de 524 respondentes.

Já a abordagem aos lojistas, direcionada a proprietários e gerentes de estabelecimentos, deu-se de forma telefônica, com amostra de 444 empresas de diferentes segmentos, concentradas em várias regiões do DF.

Foto: Fabio Pozzebom /Agencia Brasil

 

 

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