Nos últimos meses, a sociedade brasiliense tem se queixado do grave estágio de abandono em que se encontra o Distrito Federal. Essa crítica é verdadeira e motivada por diversas razões. A primeira delas, mais aparente, é o descuido com a cidade. No meu último artigo, citei como exemplo dessa questão as obras inacabadas, a falta de conservação das vias públicas e as constantes greves de servidores, que afetam diretamente a manutenção de serviços básicos considerados essenciais para toda a população e para a conservação de Brasília. A segunda razão dessa sensação de abandono decorre do ressurgimento de antigos problemas. Males dos quais o cidadão gostaria de se livrar. Um deles é o crescimento da informalidade. O comércio ambulante tem crescido de forma assustadora na capital federal, a ponto de os