Até a data limite para a entrada em vigor do reajuste, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed o relatório de comercialização com os preços que pretendem cobrar após a aplicação da correção.
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma- DF), Felipe de Faria, esse reajuste será uma correção anual sobre a inflação. “Na verdade, não tem ganho nenhum porque a inflação ficou em uma média de 6%. Então, só estamos corrigindo os valores”, afirma o presidente.
Segundo a resolução, a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos é igual ou superior a 20% pode sofrer reajuste de até 5,85% no preço final. Já a categoria de remédios em que o faturamento com a venda de genéricos está entre 15% e 19%, tem reajuste autorizado de até 2,8%. O aumento de até 5,85% tem como base a variação, nos últimos 12 meses, do IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Foto: Joel Rodrigues
