A Intenção de Consumo das Famílias brasilienses (ICF) cresceu 0,9 pontos em fevereiro deste ano na comparação com janeiro, fixando-se em 103,9 pontos. O resultado é o melhor desde março de 2015, quando o índice alcançou 104,1. Este também foi o melhor resultado para um mês de fevereiro em cinco anos. É o que mostra pesquisa divulgada pela Federação do Comércio do DF. Em relação ao mesmo período do ano passado, o índice também apresentou crescimento (de 2,9) — valores acima de 100 pontos indicam otimismo.

O presidente da Fecomércio, Francisco Maia, explica que esse foi o oitavo crescimento consecutivo da intenção de consumo do brasiliense. Segundo ele, o resultado está acompanhando a melhora da economia do País. “Em 2020, a confiança do empresário cresceu e o número de empregos formais também. Temos uma recuperação da economia ainda longe do ideal, mas que já sinaliza boas perspectivas para o consumidor, tanto no curto quanto no longo prazo”, informa Francisco Maia. De acordo com a pesquisa, 59,4% dos entrevistados avaliam que a situação da renda familiar está melhor do que no mesmo período do ano passado.

O estudo mostra ainda que 74,2% dos consumidores estão mais seguros em relação a situação atual do emprego; 13,8% estão menos seguros; 3,0% estão na mesma situação do ano passado; 4,8% dos entrevistados estavam desempregados e 4,2% não souberam responder. A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.