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Em live promovida pela CNC fundador do E-Commerce Brasil fala para pequenos e médios empreendedores sobre o potencial do aplicativo em tempos de crise
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O convidado da live transmitida pelo Sistema CNC se transformou em autoridade sobre negócios eletrônicos. O administrador, Tiago Baeta, criou o iMasters aos 16 anos; em 2010, fundou o E-Commerce Brasil que se consolidou como o maior projeto de fomento ao desenvolvimento do e-commerce no mundo. O especialista falou sobre a importância do e-commerce em tempos de crise e deu dicas para pequenos e médios empreendedores que estão migrando ou que querem realizar seus negócios no meio digital.

Segundo o especialista, o momento de pandemia, com as pessoas em isolamento, potencializou as compras pela internet, que já eram uma tendência. Transações online concentravam em média 4 a 5% das vendas, mas desde o início da pandemia do coronavírus apresenta um crescimento acelerado. Segundo Tiago Baeta, o momento propiciou aos brasileiros uma maior experimentação das compras online. “O e-commerce tem crescido a dois dígitos. Esse ano em relação ao ano passado, a previsão é de mais de 18% de crescimento. É um mercado que cresce muito, a gente tá falando de 100 bilhões, é a previsão em 2020”, informa.

Alguns estudos apontam crescimento de 50 a 80% em abril, situação similar à da China, que teve um crescimento considerável do e-commerce após a pandemia. “Os países tem usado o e-commerce de forma muito estratégica. Países pequenos também têm usado o e-commerce para expandir suas barreiras, que é extremamente estratégico para ser aplicado ao varejo”, aponta.

“Existe um estudo sinalizando que cerca de 70% de qualquer compra no varejo começa online, em decorrência das buscas e pesquisas, mas somente 5% é finalizada na internet”, comenta. Por isso digitalizar o varejo, conhecer melhor o cliente, se comunicar melhor, saber o histórico, entregar o que precisa, contar com um banco de dados, são ferramentas de digitalização muito importantes para quem realiza os negócios eletrônicos. Com a pandemia esses processos estão se desenvolvendo mais rápido.

O comércio físico vai voltar pós-pandemia, mas de forma mais lenta, entretanto, o varejo físico e eletrônico devem se complementar. Recursos simples podem expandir a experiência do consumo eletrônico, como por exemplo, histórico de compra do cliente, pelo CPF,  que vai possibilitar um melhor atendimento. Nesse contexto nasce um novo perfil de vendedor, de quem está no ponto de vendas.
Para os comerciantes que ainda não programaram a transição digital, o especialista explica que pra começar a vender online esses empreendedores têm alguns caminhos. Para começar o profissional aponta dois caminhos: criar a própria loja virtual ou entrar em um marketplace.

A plataforma marketplace, mediada por uma empresa, permite que vários fornecedores se inscrevam para venderem seus produtos. Essa plataforma funciona de forma que o usuário entre em determinado site e compre em mais de uma loja, pagando todos os itens juntos. Por esse meio, o pequeno e médio empresário pode explorar todo o investimento de mídia e fluxo.

Já investindo em uma loja virtual, ou seja, loja própria no ambiente digital, o pequeno empresário pode fazer isso por meio de empresas, plataformas de e-commerce, que  já oferecem toda a estrutura, gratuitas inclusive, para colocar a loja no ar. Além disso, as redes sociais, o whatsapp, com listas de transmissão, são ferramentas de vendas, que também se tornaram espaço para lojas virtuais onde é  possível desenvolver o relacionamento com o cliente.

Segundo Baeta, pessoas acima de 51 anos representam a faixa de novos compradores online, públicos que não tinham costume de comprar. Então é necessário que a experiência promovida na hora da compra seja uma experiência positiva. Os meios de vendas online podem ajudar a desenvolver as melhores estratégias porque tudo sobre o cliente é registrado. Então com métricas e indicadores em mãos é possível otimizar produtos e serviços.

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