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Debates eleitorais

por acm

Adelmir Santana
Presidente da Fecomércio-DF, entidade que administra o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio no Distrito Federal.

A democracia brasileira precisa cada vez mais dos debates eleitorais, sejam eles realizados por veículos de comunicação, entidades da sociedade civil ou grupos comunitários. Lembro que com a redemocratização do País e a retomada do voto popular para presidente, em 1989, esse instrumento de discussão voltou à tona na televisão no Brasil. Foi um momento importantíssimo na nossa história política. Talvez, em termos de conteúdo, o saldo não tenha sido o melhor. Mas do ponto de vista simbólico, representou a volta do exercício democrático.

Passados alguns anos, em 1994 e 1998, os debates entre presidenciáveis foram interrompidos na TV. Só foram retomados em 2002 e eu espero que nunca mais deixem de ocorrer. O debate tem a capacidade de apresentar o candidato para a população de uma forma mais autêntica, oferecer igualdade de condições aos participantes e, além disso, permitir o confronto de ideias. O nosso maior interesse numa eleição deve ser conhecer o plano de governo dos postulantes e avaliar a consistência das propostas.

Com essa meta, a Fecomércio realizou no início do mês um ciclo de sabatinas com os cinco principais candidatos a governador do DF. O resultado foi histórico. Após serem questionados pelos empresários, todos os concorrentes firmaram um compromisso com o Comércio e puderam ajustar seus planos. Mas a economia não foi o único tema debatido, até porque seria uma miopia não falar de saúde, educação, segurança e mobilidade. Esses mesmos assuntos também estiveram em foco na nossa instituição e em encontros promovidos por outras associações e veículos, como o Jornal de Brasília. Nos dias de hoje, diante da ineficiência do horário eleitoral gratuito e da descrença com a política, esse movimento é louvável e merece a nossa defesa. Como muitos pensadores já disseram: os debates se tornaram rituais obrigatórios às democracias. Sem eles, o processo não é tão democrático.

Publicado originalmente no Jornal de Brasília 25/08/2014.

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