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Comércio eletrônico

Quando os primeiros serviços de entrega em domicílio surgiram no Brasil, há 20 anos, os comerciantes adeptos dessa estratégia foram logo classificados de loucos. Os empresários mais conservadores diziam que as lojas ficariam vazias e terminariam fechadas devido aos investimentos nessa nova modalidade de venda.

Não foi o que ocorreu. Os pioneiros passaram a ter equipes nu-merosas de tele-entrega. Com o passar do tempo, o diferencial tornou-se comum. Louco passou a ser quem não oferecia essa opção, além de manter um ponto fixo em um local estratégico.

Conto essa história para destacar a necessidade de o empresário estar sempre atualizado, com foco no futuro. Se existe uma receita de sucesso, ela começa com esse ingrediente. É preciso que o empreendedor esteja sempre comprometido com o processo de inovação.

Em última instância, é essa criação de novos métodos de trabalho que gera o ganho de competitividade necessário para impulsionar as empresas e o crescimento de uma economia. E no momento atual, pelo menos em matéria de venda, inova quem investe no comércio eletrônico, afirmam os especialistas.

O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 18,7 bilhões somente em 2011. Esse valor é 26% maior do que o alcançado em 2010. No ano passado, 32 milhões de pessoas compraram pela internet, sendo que 9 milhões foram novos c o n s u m i d o re s .

Do total de clientes, 61% pertencem à nova classe média do País. Para este ano, a expectativa é a de que o e-commerce atinja um faturamento de R$ 23,4 bilhões. Os dados são de um relatório elaborado pela e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico e da Fe-deração do Comércio do Estado de São Paulo.

Essa modalidade ampliou as chances das empresas fecharem novos negócios, tornou o processo de venda mais rápido e estimulou a competitividade. Além disso, o comércio eletrônico facilitou a participação da empresa no mercado. E se engana quem pensa que o e-commerce está restrito aos grandes.

Inovar também é uma tarefa a ser praticada pelos pequenos. Os micros empreendedores podem e devem participar deste mercado. O caminho passa pela busca de parceiros e pelo investimento em lojas virtuais conjuntas, que sirvam de vitrine para todos.

Até porque, em qualquer ambiente, planejar bem o empreendimento e contar com auxílio é o que evita o fracasso. Comércio eletrônico nada mais é do que vender por meio de tecnologias de informática e telecomunicações. Resumidamente, pela internet. Mas vende quem está p re p a r a d o .

Os pequenos empresários podem adotar o ditado “a união faz a força” para não ficarem de fora. Como dizem os analistas, a rede mundial de computadores é rápida demais para quem não está acostumado. E responde com mais agilidade quem trabalha em conjunto.

Publicado originalmente no Jornal de Brasília – 28/5/2012

 

Brasília, 28 de Maio de 2012

 

Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomercio-DF

 

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