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Expectativa do comércio com aumento nas vendas de Natal salta de 2,2% para 20,59%

Um ano após registrar a pior marca histórica na pesquisa sobre expectativa de vendas durante o Natal, o comércio do Distrito Federal retoma os índices do período pré-pandemia e segue confiante com a data comemorativa. Levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio-DF mostra que comerciantes esperam um aumento de 20,59% nas vendas. Em 2020, ano marcado pelo distanciamento social, pela ausência de confraternizações familiares e restrições de funcionamento das lojas, o crescimento esperado foi de apenas 2,2%.

A confiança dos lojistas com a retomada da economia é tão positiva neste ano que a pesquisa também registrou o menor índice de expectativa negativa em relação à data. Nem 1% dos entrevistados acham que este Natal será pior que o anterior. A grande maioria (69,92%) espera que as vendas sejam melhores. A marca supera o registro feito em 2019, quando 64% dos entrevistados apostavam no incremento das vendas.

Outro dado animador é a expectativa de quanto os consumidores deverão gastar. O valor do ticket médio registrado nos dois lados do balcão cresceu. Em 2020, quem pretendia comprar um presente previu gastar R$ 216,61. Agora, o consumidor espera investir R$ 344,58, em média. Já os lojistas acham que o ticket médio deve saltar de R$ 153,97 para R$ 194,47, em 2021.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, avalia que o cenário reflete, de fato, o movimento de retomada da economia. “A expectativa de vendas foi superada em mais de oito vezes em relação ao ano passado. Isso é muito positivo. E tudo isso foi possível graças ao avanço da vacinação, aliado ao fim das restrições de funcionamento do comércio e à segurança que os consumidores e comerciantes agora têm para circular pelas lojas de rua e shoppings. Nossas pesquisas têm mostrado que o pior já passou e que estamos retomando os índices do período pré-pandemia”, explica Aparecido.

Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 22 de outubro e 16 de novembro de 2021. A abordagem aos consumidores se deu de forma aleatória, em diferentes pontos de circulação do DF, resultando em uma amostra de 506 entrevistados. Já a abordagem aos lojistas foi estrategicamente direcionada aos diretores e gerentes de empresas, e se deu de forma telefônica, compreendendo uma amostra de 502 empresas de diferentes segmentos, concentradas em várias regiões do DF.

Aparecido ressalta a importância da pesquisa para o comércio e para os consumidores. “O Natal é a principal data para o comércio em todo o Brasil. Ter dados sobre a intenção de consumo e expectativa de vendas ajuda os comerciantes a se programarem em relação a seus estoques e estratégias de vendas. Isso impacta diretamente em benefícios para os próprios consumidores”, explica o presidente da Fecomércio.

Comerciantes
O estudo do Instituto Fecomércio-DF abrange os segmentos diretamente impactados pela data comemorativa, com o intuito de obter representatividade no universo de mercado. Foi levado em consideração, ainda, o porte do estabelecimento e a região administrativa onde a loja está localizada. Dessa forma, foram entrevistadas empresas de micro, pequeno, médio e grande porte, distribuídas em diversas regiões administrativas do DF, apurando-se qual seria a expectativa de vendas para o Natal de 2021.

 

 

Com relação às formas de pagamento, 69,32% dos lojistas esperam vender mais no cartão de crédito, enquanto 21,12% no cartão de débito e 9,56% em dinheiro. Estratégia de vendas será adotada por 85,46% dos comerciantes. As mais utilizadas serão promoções (22,20%), visibilidade da loja/vitrine (20,33%) e divulgação nas redes sociais (20,23%).

A maioria dos lojistas (96,5%) declarou que irá manter os preços exercidos no Natal de 2020, outros 3,25% declararam que vão aumentar os preços. Apenas 0,25% declararam que vão diminuir. Neste cenário, o indicador da variação média de preços apurou um aumento médio de +14,60%. De acordo com 94,59% dos entrevistados que confirmaram o reajuste, o aumento se dará por conta de repasses aos fornecedores. Os outros 4,05% e 1,35% o farão devido a aumento de impostos e aumento do dólar, respectivamente.

No quesito estoque, a grande predominância foi a manutenção dos mesmos níveis. Ou seja,  72,75% dos entrevistados disseram que irão manter seus produtos para o Natal. Já 27,25% declararam que aumentaram ou pretendem aumentar o estoque para a data comemorativa.

Consumidores
Com relação à intenção de compras, 67,79% do total de entrevistados disseram que pretendem comprar presentes no Natal de 2021. As mulheres pretendem presentear mais que os homens, com cerca de 74% contra 61%.

Entre os 32,21% dos entrevistados que não possuem a intenção comprar presentes, destaca-se que 57,06% alegaram dificuldade financeira para presentear, e 20,25% disseram não ter a quem dar presentes. Mais da metade dos entrevistados (52,47%) indicou que irá pagar as suas compras por meio de cartão de débito (27,11%) ou em dinheiro (25,36%). Isso significa que irão liquidar imediatamente a compra. Porém, a opção mais mencionada foi o crédito, com (42,57%). Vale destacar a opção PIX/Transferência (4,96%), que demonstra crescimento gradual em alguns estabelecimentos, especialmente naqueles que operam com compras on-line.

Os produtos preferidos para presentear são Roupas/Acessórios (31,18%); Calçados/Acessórios (22,94%) e Brinquedos (14,59%). Mais da metade dos entrevistados pretende comprar em lojas de shoppings (52,21%), no período da noite (52,19%), e aos finais de semana que, considerando de sexta a domingo, somam mais de 74% do apurado: sábados (33,87%), sextas (22%) e domingos (19,93%).

O estudo mostrou que o Desconto/Promoção (39,94%) é uma excelente estratégia para a fidelização do cliente, seguido pelo Qualidade no Produto (21,57%). Já o índice de rejeição, que  é oposto ao índice de recompra, ou seja, o indicador que demonstra o motivo pelo qual o cliente não retorne à loja após efetuar a compra, mostra que o Preço Alto (45,48%) liderou e apontou que o preço acima do praticado pelo mercado é um fator determinante para a queda da clientela, seguido pela Falta de Produto (16,62%).

Pós-vendas Dia das Crianças
Outra pesquisa do Instituto Fecomércio-DF confirmou o movimento de retomada da economia no Distrito Federal no segundo semestre. O crescimento médio das vendas no Dia das Crianças foi 18,79% maior que no mesmo período do ano passado. Para 39% dos lojistas entrevistados, a expectativa com a data foi superada. No geral, 91% disseram que as vendas foram de acordo como o esperado. Os dados da pesquisa pós-vendas foram bem compatíveis ao levantamento realizado antes das vendas.

Comparando com a expectativa para a data, houve uma melhora de +3,31% no indicador de vendas maiores ao efetivamente vendido no ano anterior (37,75% de expectativa e 39% realizado). O crescimento das vendas realizadas em 2021 em relação aos dias normais de foi de +18%, em média.

O ticket médio registrado no pós-venda foi de R$ 128,52, muito próximo do esperado pelos comerciantes em geral – R$ 135,92, segundo a pesquisa sobre expectativa realizada antes da data. As lojas localizadas em shoppings, no entanto, tiveram um desempenho acima da média, com R$ 194,39, enquanto os estabelecimentos de rua venderam em média R$ 114,55.

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