Redes sociais :
Em defesa do Sistema S

Francisco Maia é presidente do Sistema Fecomércio-DF (Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio)

O Serviço Social do Comércio (Sesc) está presente na vida dos brasileiros por meio de suas atividades culturais, escolas, academias, ações sociais e consultórios médicos. Já o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) conquistou credibilidade com os cursos técnicos oferecidos e com a enorme quantidade de alunos formados para o mercado de trabalho. Junto com o restante do chamado Sistema S, essas instituições ajudam a melhorar diariamente a vida da população. São entidades mantidas pela iniciativa privada e comprometidas com o desenvolvimento, a capacitação e a qualidade de vida no Brasil.

Esse sistema é dos brasileiros e, sobretudo, é formado por todos nós. Mas com a crise econômica que se abateu sobre o País, provocada principalmente pela corrupção e má administração pública, o Sistema S passou a ser a “menina dos olhos” de governantes interessados em novas fontes de receita. A ideia é cortar o caixa dessas instituições. Mas a quem interessa esse corte? Somente o Sesc atende hoje mais de 5 milhões de pessoas. O Senac, por sua vez, realiza 2 milhões de atendimentos anuais. Ambos são administrados, de forma exemplar, pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), formando uma das poucas redes de atendimento a população que realmente funcionam.

Claramente por isso, o Sistema S também atrai tantos olhares, porque suas instituições são eficientes. Mas esse não deveria ser um motivo de corte e, sim, de manutenção. Se o problema é cortar gastos, o governo deve primeiro acabar com a corrupção, reduzir os cargos comissionados, as mordomias e a própria máquina administrativa. Se isso não for o suficiente, é o caso de negociar uma alternativa em conjunto e não degolar um Sistema de direito privado, sustentado por contribuições compulsórias provenientes da folha dos empresários. Quem vive e faz essas entidades são os brasileiros. O Sistema S é dos cidadãos e juntos nós fazemos o Brasil mais forte. Por tudo isso, estamos sempre em sua defesa.

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