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  • Adilson
  • 23/05/2020
Fecomércio-DF pede cuidado e atenção por parte dos empresários na reabertura dos shoppings e outros comércios da cidade

Com a reabertura dos shoppings programada para 27 de maio no DF, após decreto do Executivo local, a Fecomércio orienta os empresários brasilienses para o cumprimento das normas de segurança estabelecidas pelo governo, com o objetivo de evitar a propagação do coronavírus na capital do País. Segundo o presidente da Federação, Francisco Maia, o GDF informou que a fiscalização vai ser rígida. Será necessário que os colaboradores façam testes do COVID-19 de 15 em 15 dias, além do uso de máscaras e álcool em gel. Francisco Maia destaca ainda que a maior preocupação é com as lojas de rua, onde é mais complicado controlar o cumprimento das regras.

Sobre as atividades que não foram reabertas até o momento, como bares, restaurantes, academias e salões de beleza, o presidente da Fecomércio diz que dependerá de como o comércio se comportará e como as condições de saúde ficarão nas próximas semanas. A expectativa é a de que o restante dos estabelecimentos retornem às atividades 10 dias após os shoppings, se tudo ocorrer bem. “Acredito que cada comerciante terá que ter um ato de muita responsabilidade com a volta dos shoppings e do comércio de rua, a partir do dia 27. A não observância das normas pode ocasionar um aumento da curva de contaminação, o que prejudicará a reabertura de outros segmentos, ou até mesmo o fechamento dos negócios que já foram reabertos”, ressalta Francisco Maia.

Em relação a expectativa econômica com a volta dos segmentos, ela não é das melhores, já que o consumidor está receoso de sair às ruas. Além disso, no momento em que as atividades voltarem, o comerciante precisará pagar aluguel, água, luz e outras pendências. “Só vamos saber como será quando as lojas, de fato, reabrirem. Prevemos ainda que vai haver muita demissão e muitas lojas não vão voltar a reabrir, pois já estão falidas. Agora, imagine os bares e restaurantes que não tem nem data prevista. A situação ainda é grave e vamos manter diálogo com o Executivo para sairmos dessa crise o mais rápido possível”, conclui Maia.

Regras de funcionamento

Ainda de acordo com o decreto do governador, publicado no final da tarde de sexta-feira (22), os shopping centers e centros comerciais só poderão abrir das 13h às 21h. Já as áreas de recreação e brinquedotecas dos shoppings, lojas de jogos eletrônicos, cinemas e teatros deverão permanecer fechados. Assim como as praças de alimentação e os provadores de lojas de vestuários também estão proibidos de abrir. Os estacionamentos só vão disponibilizar 50% das vagas a fim de evitar aglomeração. Além disso, é necessário que haja medição de temperatura de todos os clientes antes de entrarem no shopping. A distância mínima de de dois metros entre as pessoas também será obrigatória. O empregado, colaborador, terceirizado e prestador de serviço, que apresentar sintomas da COVID-19, deverá ser orientado a permanecer em isolamento domiciliar

Veja o que se manterá fechado:

Bares, restaurantes, quiosques, food trucks e trailers de venda de refeição ainda não tem autorização para funcionar. Ficam permitidas operações de entrega em domicílio, pronta entrega em veículos e retirada do produto no local, sem abertura do estabelecimento para atendimento ao público em suas dependências

As feiras populares também ficam com as atividades paradas, podendo abrir apenas as permanentes e as exclusivas de produtos alimentícios. Segue proibido o funcionamento de salões de beleza, barbearias, esmalterias, centros estéticos e academias. Os eventos, de qualquer natureza, continuam suspensos, assim como cinema e teatros, boates e casas noturnas, além do comércio ambulante em geral.

Atividades educacionais como: escolas, universidades e faculdades também não poderão abrir, assim como igrejas e centros religiosos. Segundo o decreto, os ajustes necessários para o cumprimento do calendário escolar serão estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação, após o retorno das aulas. Fica autorizado o funcionamento do comércio em geral, não relacionado.

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