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  • Adilson
  • 28/01/2019
Índice de confiança

Francisco Maia

Presidente do Sistema Fecomércio-DF (Fecomércio, Sesc, Senac e Instituto Fecomércio)

Os empresários e trabalhadores brasileiros estão mais confiantes neste início de ano. A população começa a acreditar na recuperação econômica e na volta aos trilhos do desenvolvimento. O otimismo se justifica pela trajetória de queda do desemprego, valorização do Real e desaceleração dos preços. Essa confiança, além de ser um bom sinal, produz resultados concretos. Com uma expectativa mais positiva em relação ao governo e à economia, o empresariado tende a ampliar seus estoques, voltar a produzir e retomar os investimentos. Da mesma maneira, as famílias se sentem mais dispostas a consumir. Lentamente, o País começa a destravar seus maquinários e recursos humanos.

Esse cenário se confirma em todos os estudos divulgados recentemente. Em um dos principais deles, realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em um importantíssimo trabalho de coleta de dados para amparar governantes e empresários, podemos observar o maior otimismo em cinco anos. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio alcançou 120,9 pontos, o melhor janeiro desde 2014. Igualmente, o Índice de Confiança do Empresário Industrial alcançou o maior valor (64,7 pontos) desde junho de 2010. Do lado dos consumidores, a Intenção de Consumo das Famílias, apurada pela CNC, registrou 95,9 pontos, uma elevação de 5,1%.

É um sinal de que a indústria e, sobretudo, os setores de comércio e serviços estão mais dispostos a investir e contratar. Dados do Ministério do Trabalho mostram também que depois de três anos a economia voltou a criar empregos, com quase 530 mil vagas formais criadas. Dessas, o maior número se concentrou nos segmentos de cabeleireiros e restaurantes, mostrando como o setor de serviços responde rapidamente a esse aquecimento. São índices que devem incentivar o governo a enfrentar as reformas tributária e da previdência, prolongando esse cenário e fortalecendo ainda mais o nosso comércio e a nossa indústria.

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