A CNC afirma que, caso a expectativa se concretize, o setor voltaria a crescer após três anos de retração. “A recuperação depende da regeneração das condições de emprego e taxas de juros mais compatíveis com a trajetória recente da inflação”, explica o economista da CNC Fabio Bentes.
Dos dez segmentos pesquisados pela PMC, apenas dois registraram retrações em relação a maio de 2016: combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e livrarias e papelarias (-1,0%). Os segmentos que mais se destacaram foram os de móveis e eletrodomésticos (+13,8%), materiais de construção (+9,3%), equipamentos de informática e comunicação (+8,8%) e vestuário e calçados (+5,0%).
Ainda segundo a CNC, existem três fatores que contribuem para as melhorias mais acentuadas nesses segmentos: a escassez de demanda, que ocasionou um crescimento dos preços menor do que o do IPCA; a regeneração parcial do crédito; e os saques das contas inativas do FGTS, que tiveram impacto positivo, ainda que temporário, nas vendas.