Uma manifestação do setor de autoescolas movimentou a cidade nesta terça-feira (17). A principal reivindicação do segmento é o cancelamento da obrigatoriedade da instalação do simulador de direção no processo de habilitação, que começará a valer no início de 2014. O preço da tecnologia pode chegar a R$ 40 mil.
“O valor do aparelho pode ser comparado à aquisição de dois caros populares. Sem contar a manutenção que é de R$ 1,8 mil por mês. Além da contratação de instrutor especializado para lecionar as aulas”, explica o presidente do Sindauto, Francisco Joaquim Loyola. “No DF, por exemplo, existem muitos estabelecimentos de médio e pequeno porte que não têm poder aquisitivo para seguir a implementação da lei e acabarão fechando as portas”, conclui.
De acordo com o assessor jurídico do Movimento Autoescola do Brasil, Gustavo Albani, o Denatran certificou apenas quatro lojas para a venda do simulador em todo o território nacional. “Atualmente são mais de 12 mil estabelecimentos em todo o País. A obrigação do uso do produto está tirando o sono dos empresários do setor. Além do preço, a logística da compra também atrapalha muito”, explica Albani. A manifestação foi organizada por sindicatos das Auto e Moto Escolas dos estados do Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia, Goiás, Santa Catarina e do Distrito Federal. Mais de 300 profissionais do setor marcharam do estacionamento do Mané Garrincha até a esplanada.
