A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) aponta que o setor público é responsável por 71% da massa salarial do Distrito Federal, sendo que o segmento representa 35% dos vínculos empregatícios. Isso ocorre porque o governo (incluindo empresas estatais) paga salários médios (R$ 9.440) melhores do que os da iniciativa privada (R$ 2.044), conforme o Mapeamento da Atividade Econômica. Os números referem-se a 2015, quando a massa total dos salários na capital do País somou R$ 4,95 bilhões.
Segundo o estudo, entre os grandes setores, o de serviços é o que tem maior participação nos empregos, com 91,56%. Assim como o de saúde, ele manteve a oferta de trabalho mesmo durante a crise, em 2014 e 2015, em 201 estabelecimentos. Os setores de informação e comunicação, de indústrias extrativas e de construção começaram a retrair as contratações desde 2013 — com -2%, -26% e -6%, respectivamente.
As regiões administrativas de Taguatinga, Guará e SIA chamam a atenção pela maior concentração de empregos fora do Plano Piloto. Com população estimada em 342.206 habitantes, as três regiões possuem 218.734 empregos formais, com rendimento médio de R$ 2.504. Entre 2006 e 2014, Taguatinga teve um aumento na massa salarial de 245%.