Entre 11 e 15 de maio vai ter muito nariz vermelho e palhaçada na 14ª edição do Sesc Festclown. O festival é considerado um dos mais importantes da arte circense no País e reúne nos cinco dias de evento 32 companhias, somando 55 apresentações. Palhaços de várias partes do mundo invadirão o Distrito Federal com espetáculos inéditos. Entre as novidades estão a descentralização das apresentações e o caráter social do evento. Os artistas visitarão hospitais, creches e asilos e também se apresentarão na Funarte (palco principal), na Praça do Relógio (Taguatinga), na Feira do Produtor (Ceilândia), no Teatro Sesc Paulo Gracindo (Gama), no Parque da Cidade e na Torre de TV.
O assistente da Coordenação de Ações Culturais do Sesc-DF e idealizar do projeto, Rogero Torquato, ressalta que o destaque desta edição é o caráter social do festival. “Nosso objetivo é levar a alegria e o riso aonde mais se necessita deles. Com isso, estamos intensificando o papel do Sesc em levar cultura e formar plateias”, afirma.
Além da programação tradicional, a instituição realizará pela primeira vez o Festcloff, que consiste na apresentação de artistas que não estão na programação geral. “Dessa forma daremos oportunidade para que os demais palhaços que não entraram possam se apresentar de maneira voluntária. Para participar, basta que no período do evento o artista procure a equipe técnica do festival”, explica Torquato.
O Sesc Festclown traz apresentações diversificadas com artistas de sete países e de várias cidades brasileiras. O objetivo é a capacitação de artistas da área, que dispõem de poucos cursos específicos no Brasil. Outra meta é divulgar o trabalho dos grupos e, também, levar arte e diversão ao público. A organização espera receber 80 mil pessoas durante os cinco dias de evento.
O espanhol Paulino Gil é um dos destaques, com o espetáculo “Chequín”. Mágico e mímico, ele é reconhecido como um dos mais importantes comediantes da Espanha. Em “Chequín”, Gil interpreta Leonardo, um mágico viajante. Com uma apresentação homogênea e dinâmica, o público participa de forma ativa. Também é uma obra carregada de expressividade e de comédia, onde se usa o gesto como meio de comunicação, unido a uma banda musical, coreografia e cenografia. “Chequín” recebeu o Prêmio de Melhor Espetáculo de Mágica Cômica no Campeonato Mundial, celebrado na Alemanha, em 2014.
A entrada do Sesc Festclown é franca, mas o público que quiser colaborar com o Programa Mesa Brasil, do Sesc, poderá entregar 1kg de alimento não-perecível nos locais das apresentações.