A desaceleração da economia afetou também o ritmo de redução da informalidade no Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial em conjunto com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).O Índice de Economia Subterrânea (IES) no Brasil, que mede o conjunto de atividades de bens e serviços que não são reportados ao governo, teve em 2014 queda de apenas 0,2 ponto porcentual em relação ao ano anterior.
A estimativa é que a chamada “economia subterrânea”, ou informal, tenha somado R$ 826 bilhões no ano passado. Esse valor representa 16,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em 2013, o índice ficou em 16,3% do PIB. Nos últimos dez anos, a participação da economia informal no PIB caiu 4,8 pontos porcentuais. Em 2007 e 2008, a queda foi de 0,7 pontos porcentuais. A desaceleração começou em 2012, refletindo o recuo acentuado no número das contratações formais pela indústria e do crescimento no setor de serviços, que tem níveis de informalidade maiores do que a indústria.