A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção para a receita do setor de serviços para 2016. Após a queda de 5% no faturamento em janeiro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE, a CNC prevê queda de 3,2% para o setor neste ano. A entidade considera as expectativas para a inflação geral e do setor, bem como a perspectiva de desempenho do Produto Interno Bruto de 2016.
Apesar da queda de 5% na receita em janeiro em relação ao mesmo mês de 2015, a variação seguiu o desempenho do comparativo entre os meses de dezembro de 2015 e de 2014, quando também houve queda de 5%. As taxas menos negativas podem ser atribuídas a um arrefecimento dos preços praticados pelas atividades de serviços diante da recessão econômica. Segundo o deflator da própria PMS, a inflação registrada ente janeiro de 2016 e o mesmo mês do ano passado voltou a crescer abaixo dos 5% (+4,9%) e foi a menor desde setembro do ano passado (+4,8%).
Pelo quinto mês consecutivo, todos os cinco grupamentos de atividade registraram quedas no período. Assim como em dezembro, destacaram-se negativamente as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (-9,1%) e o grupo “outros serviços” (-7,9%), que agrega serviços imobiliários, de reparação e alguns serviços de utilidade pública.