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Quem vai salvar os empregos e o pequeno empresário? Fecomércio reafirma importância de campanha de valorização do comércio de vizinhança

O comércio do Distrito Federal está próximo de completar 2 meses com as portas fechadas por conta das medidas restritivas para evitar a propagação do novo coronavírus. Apesar dos esforços da Fecomércio-DF em amenizar os prejuízos, segmentos como o de bares, restaurantes e hotelaria e principalmente os pequenos negócios da cidade somam prejuízos, demissões e falências, assim como outros diversas áreas. Segundo estudo da Secretaria de Economia do DF, os setores de comércio e serviços perdem, em média, R$ 2,2 bilhões por mês de faturamento. O presidente da Federação do Comércio, Francisco Maia, lembra que apenas em um dia, no mês de março, foram perdidos mais de 4 mil empregos na cidade. Sabendo da situação complicada, a entidade tem reiterado a campanha “Valorize o Comércio de sua Vizinhança”, lançada pela Federação em março.

As microempresas e as de pequeno porte, que segundo o Sebrae somam 99% do total de empresas no país, representam hoje 27% do PIB. De acordo com a estimativa, referente a 2019, elas respondem por 54% do emprego formal e 44% da massa salarial dos brasileiros.  “O comércio não comporta demanda reprimida, ou seja, o que deixamos de faturar hoje, não será recuperado, ainda mais os pequenos negócios, que são a maioria dos estabelecimentos da cidade”, diz Francisco Maia. “Infelizmente, muitas dessas empresas não reúnem condições de acessar linhas de crédito, já que estavam negativadas anteriormente, por conta da carga tributária abusiva praticada no Brasil”, completa.

Francisco Maia ressalta que a situação é crítica e o pequeno e micro empresário precisa urgente de uma salvação. “Empregos estão sendo perdidos, o empresário não tem mais condição de pagar o aluguel e os fornecedores, ou o salário de seus colaboradores. Nós, como Federação do Comércio da capital do País, estamos trabalhando para que o cenário não se agrave, mas é necessário uma ação nacional, visando a manutenção dessas empresas”, conclui Francisco Maia.

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