Na noite desta quinta-feira (14), um princípio de incêndio ocorreu em uma faculdade localizada em Taguatinga Sul. O fogo teve início na mangueira de gás que conectava um botijão à fritadeira. Uma vítima precisou ser levada ao hospital, mas esse incidente poderia ser evitado se o local tivesse o suporte de bombeiros civis. É o que trata o Projeto de Lei (PL) 556/2011, de autoria do deputado distrital Wellington Luiz (PMDB), que aponta a obrigatoriedade da implantação de grupamentos de bombeiros civis em parques distritais, ecológicos e unidades de conservação do Distrito Federal, além de definir quantitativos mínimos de bombeiros civis em edificações públicas e privadas.
O presidente do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços e Especializadas em Bombeiro Civil do Distrito Federal (Sepebc-DF), Aldo Magalhães, explica que esse PL trata do reconhecimento da profissão de Bombeiro Civil para atendimento e segurança prioritário da sociedade. “Nestes casos, os bombeiros civis poderiam minimizar ou evitar estes acidentes. Isso porque o bombeiro militar às vezes pode demorar a chegar ao local e já tendo um bombeiro civil, ele fará os primeiros socorros imediatamente, dando celeridade ao processo”, explica Magalhães.
Ele comenta que o sindicato entregou uma minuta do Projeto de Lei 556/2011 na Câmara Legislativa propondo termos mais abrangentes dentro do plano de prevenção de combate ao incêndio. Atualmente, o PL está na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). “Acredito que a demora em aprovar esse projeto se deu a falta de força que a categoria tinha. Mas agora temos frentes parlamentares na esfera local e nacional e somos o primeiro sindicato de empresas de bombeiros civis do País”, ressalta o presidente do Sepebc.