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Plano de concessões

por acm
ADELMIR SANTANA
Presidente do Sistema Fecomércio DF (Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e Fecomércio DF)

O governo do Distrito Federal merece um crédito pelo plano de concessões anunciado na semana passada, mas. infelizmente, o momento escolhido foi inoportuno. A ideia de estabelecer parcerias público-privadas é positiva, no entanto a atual administração precisa se relacionar melhor com o setor produtivo local se quiser atrair investidores. No mundo empresarial, as relações de negócios giram em torno da confiança entre os parceiros e esse é um sentimento que o GDF precisa resgatar. Após o resgate, aí sim seria o momento do anúncio.

Desde o início do ano, o governo tem utilizado a crise financeira como argumento para rescindir e renegociar contratos, e até parcelar ou questionar o pagamento de determinados débitos. Isso tudo após serviços e obras terem sido executados. Essa situação levou muitas empresas a um quadro ruim e algumas até a um cenário de falência. Hoje, quem tem negócios com o GDF vive uma fase de litígio. A iniciativa privada entende as fragilidades orçamentárias e reconhece os problemas herdados, mas as soluções não podem simplesmente implicar cm rompimento de acordos, porque isso se traduz em quebra de confiança, desemprego, baixa arrecadação e problemas de imagem para o Estado.

Tudo que o governo local não precisa é ser visto como um mau pagador. Quem vai apostar em uma parceria que pode ser rompida a qualquer momento? Nesse sentido, espero que o plano de concessões sirva como uma retomada do diálogo com o setor produtivo e que o relacionamento seja construído em bases seguras. No mais, o sucesso das PPPs dependerá de uma divulgação ampla, de concorrências justas, da atração de grupos com expertise e da garantia de retorno para sociedade. Se funcionar assim, será bom para todos. Pode representar, inclusive, uma mudança de paradigmas. Afinal, comprar carne para jacaré e banana para macaco não é função do Estado. A missão do Executivo é garantir o bem-estar da população, principalmente com saúde, educação, segurança e transporte de qualidade.

Publicado originalmente no Jornal Alô Brasília, 22/06/2015.

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