O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve acréscimo de 0,2% no segundo trimestre deste ano, quando comparado com os três meses anteriores. É o que informou nesta sexta-feira (31) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi sustentado pelo setor de serviços, e pressionado por forte queda da indústria e dos investimentos, reforçando a leitura de perda de ritmo e recuperação ainda mais lenta da economia brasileira.
Os principais destaques do PIB foram: serviços (0,3%); indústria (-0,6%); consumo das famílias (0,1%); consumo do governo (0,5%); investimentos (-1,8%) e construção civil (-0,8%). Na opinião da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o elevado grau de incerteza decorrente de desfecho do cenário político tem contaminado as expectativas quanto ao desempenho da economia brasileira desde o primeiro trimestre de 2018. Segundo a entidade, embora esse tenha sido o sexto trimestre sem quedas no PIB, a economia apresentou claras dificuldades em acelerar o ritmo de crescimento nos últimos três trimestres.