Os pequenos e mini empresários do setor de laboratórios precisam enfrentar diversos gargalos para manter as portas abertas no Distrito Federal. De acordo com dados do Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas (Sindilab- DF), apenas no ano passado, 13 empresas do ramo foram a falência por inúmeras razões, entre elas: alto custo de equipamentos, concorrência dos grandes estabelecimentos e o descredenciamento das pequenas redes pelos planos de saúde.
O presidente do Sindilab, Alexandre Bitencourt, diz que a principal luta encampada pela entidade é contra a dominação dos grandes laboratórios em Brasília. “Hoje, 90% do volume que existe de paciente é oriundo dos planos de saúde, que é quem direciona o cliente pra os laboratórios. Porém, eles estão descredenciando os pequenos, alegando que a rede dele, formada por grandes estabelecimentos, já supre a necessidade, o que acaba com os pequenos empresários do ramo”, explica Bitencourt. O sindicato pretende agir junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) para exigir que seos laboratórios com critérios de qualidade sejam automaticamente credenciados para atender a todos os planos de saúde. Criado em 1986, o Sindilab tem 76 empresas filiadas e 60 associadas na capital federal. A entidade oferece assessoria jurídica, fornecedores, compras e cursos aos seus integrantes.