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O futuro Refis

Francisco Maia, Presidente do Sistema Fecomércio-DF

A prudência é boa conselheira, mas o investimento de risco promove o desenvolvimento. A gestão financeira do governo do Distrito Federal planeja uma boa dose de oxigênio para o empresariado. O secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal, André Clemente, em reunião com a diretoria da Fecomércio-DF, admitiu lançar um novo Refis e reduzir as multas altíssimas que têm sido cobradas das empresas que devem ao governo.

Apesar do convívio obrigatório com a crise que aflige a todos, o Governo do Distrito Federal atingiu o melhor resultado dos últimos 10 anos. O Relatório de Gestão Fiscal dos primeiros quatro meses de 2019 mostra que as despesas de pessoal representam 42,34%. Esse é um percentual abaixo do previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, que alerta para o perigo daqueles que atingem 44,10%. Quase metade do orçamento do GDF está comprometida com a folha de funcionários e sobra pouco para investir. Apostar na iniciativa privada é a melhor opção da escolha pelo desenvolvimento. Na reunião do secretário André com a Fecomércio-DF, ficou claro que o principal foco do governo Ibaneis é movimentar a economia.

É necessário fazer obras, diminuir gastos, modernizar a legislação e evitar privilégios. Paralelamente ao refinanciamento das dívidas, o secretário André Clemente pretende se empenhar no projeto de redução das multas, que já chegaram a 200%. O preço do empreendedorismo e os riscos do empresariado são cada vez mais altos. A maioria da população tem vontade de ter seu próprio negócio. Nem todos conseguem. A principal razão para que as pessoas não atinjam esse objetivo é o medo de fracassar. Poucas vezes, o Estado se dispõe a ser parceiro. Iniciativa privada e poder público são sócios na empreitada do emprego, do lucro, do bem-estar e da circulação de riquezas. Risco e erros são irmãos do sucesso, pois quem não erra jamais descobre o novo.

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