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Internacionalização de empresa é tema de palestra na Fecomércio

Empresários da área da tecnologia da informação e comunicação (TIc) se reuniram na tarde desta sexta-feira (8), na sede da Fecomércio, para aprender sobre internacionalização de empresas, que é um processo de levar o empreendimento para fora do País. Foi realizada uma palestra de André Leal, do programa Select USA, uma iniciativa do Departamente de Comércio Norte-Americano, para ajudar empreendimentos a crescerem e investirem nos Estados Unidos. A organização do evento foi da Câmara de Tecnologia da Informação (TIC) da Fecomércio, com o apoio da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham).

O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, esteve presente e destacou que as empresas brasileiras precisam começar a se preocupar com planejamento para atingir mercados de grandes proporções, como o dos Estados Unidos, por exemplo. “Muita das vezes o empresário só começa a se preocupar com administração de seu negócio quando ele já está na UTI. É importante que isso comece a mudar para que a empresa nasça bem, com objetivos traçados e assim possa vislumbrar um mercado global. Louvo essa iniciativa da Câmara de TI, acredito que esse é o caminho”, explicou Adelmir.

Já o presidente da Câmara de TIc, Marco Túlio Chaparro, disse que antigamente o concorrente era aquele que estava do outro lado da rua, agora ele está do outro lado do mundo. “Nós também precisamos estar do outro lado do globo. Aqui no Brasil estamos passando por uma situação muito conturbada e as empresas que já estão internacionalizadas estão em outro patamar. Existem vários projetos de incentivos no exterior que nem sonhamos aqui no Brasil. Temos que aproveitar essas oportunidades. Para a área de TI, os Estados Unidos sempre foram um excelente mercado, sempre muito evoluído”, explicou Chaparro.

O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática (Sindesei), Charles Dickens, disse que fica muito feliz em ver a Fecomércio abrindo espaços para palestras como estas, que encorajam os empreendedores a investirem e alavancarem as suas empresas em um novo universo. O vice-presidente da Câmara de TIc da Fecomércio, Christian Tadeu, disse que os empresários estão procurando outros mercados e essa palestra foi uma oportunidade única para achar um caminho mais fácil para se estabelecer em outro País.

Palestra

O palestrante André Leal começou a sua explicação falando que os Estados Unidos estão facilitando a internacionalização de empresas brasileiras e que o País está aberto a negócios. Ele explicou que a internacionalização tem vários significados e aspectos, tais como: exportar, importar, investir fora do País e se estabelecer em outro lugar. De 2003 a 2016, foram 777 projetos de investimentos de empresas brasileiras no mundo todo.

Segundo Leal, é um processo que tem começo, mas não tem fim. “A internacionalização começa quando o empresário quer um parceiro estrangeiro para importar um produto, serviço ou uma tecnologia, esse é o primeiro estágio”, explica. “Quando a empresa começa a ganhar campo internacional ela começa a abrir portas para fora de seu País de origem. Assim, vai evoluindo e passa para o estágio de ter um representante ou um distribuidor para desenvolver um mercado para o empreendedor em outro lugar”, disse. Esse representante, segundo ele, vai trabalhar para entender as demandas de mercado e informar para a matriz, além de dar suporte para que o empresário desenvolva suas atividades.

A partir do momento que o empresário consegue o domínio daquela região, fora do País sede, já entende as dinâmicas comerciais e entende o que o mercado espera de sua empresa. “Essa parte do processo não é levar a sua empresa do jeito que ela está no Brasil para fora. Você tem que criar novamente o seu negócio fora do País, começar com uma estrutura pequena,  com o tempo se desenvolver. A partir disso, a internacionalização não acabou, o empresário pode começar a investir em outros países, se tornando uma empresa global”, ressaltou André.

Ele citou como exemplo a Uber, que há dois anos era uma startup pequena e agora é uma empresa global. “Com a empresa estabelecida nos Estados Unidos, por exemplo, o empreendedor pode buscar plataformas para entrar no México, no Canadá e até mesmo começar a investir com taxa zero na Coreia do Sul, que tem acordo comercial com os Estados Unidos, abrindo grandes possibilidades e chances”, disse.

A internacionalização de empresas brasileiras nos EUA dispara. O crescimento é de mais de 15% nos três anos, segundo dados da Select USA. A indústria de TI representa mais de 30% das empresas tupiniquins nos EUA, empresas de grande e médio porte, além das startups. Os empreendimentos dos brasileiros estão em 29 estados americanos, sendo os cinco estados que mais atraem: 24% na Flórida, 11% no Texas, 8% na Califórnia, 7% em Nova York e 6% na Carolina do Norte. André Leal ressaltou ainda que os Estados Unidos fazem esse tipo de abertura para empresas de fora porque essa transição de mercado gera emprego, renda e gira a economia.

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