A intenção de consumo das famílias brasilienses apresentou leve recuo em fevereiro e atingiu 92 pontos, contra 93,1 registrados em janeiro. É o que mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Distrito Federal, divulgada pela Fecomércio. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma alta de dois pontos na intenção de consumo dos brasilienses: em fevereiro do ano passado a pesquisa havia registrado 90 pontos – Valores abaixo de 100 indicam um pessimismo por parte da população.
O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que o mês de fevereiro, geralmente, é marcado por ser um período de contenção de despesas. “As famílias seguraram um pouco os gastos devido às despesas já efetuadas com matrículas e material escolar. Além disso, muitos já estão pagando o IPVA, o que acaba reduzindo ainda mais a intenção de consumo das famílias. Sem contar a crise econômica que também afasta os consumidores das lojas”, explica Adelmir.
Outro dado importante refere-se à situação atual do crédito: 73,5% das famílias entrevistadas avaliaram que está mais difícil usar esta modalidade de compra. Em relação ao nível de consumo atual 63,9% dos entrevistados reduziram o consumo; 25,3% mantiveram o mesmo nível anterior e apenas 10,7% estão consumindo mais.
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo.