A intenção de consumo das famílias brasilienses apresentou leve alta em março de 2017 e atingiu 92,4 pontos, contra 92 registrados em fevereiro. É o que mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do Distrito Federal, divulgada pela Fecomércio. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma alta de 3,5 pontos na intenção de consumo dos brasilienses: em março do ano passado a pesquisa havia registrado 88,9 pontos – Valores abaixo de 100 indicam um pessimismo por parte da população.
O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que gradualmente a tendência é de melhora na intenção de consumo das famílias brasilienses. “Os primeiros meses do ano acumulam muitas contas a pagar, principalmente em relação a impostos. Passado esse período, as famílias conseguem se organizar melhor e voltam a se programar para ter crédito e dinheiro à vista para efetuar novas as compras. Vale ressaltar os efeitos dos saques no FGTS, já liberados desde 10 de março. ”, ressalta Adelmir.
Outro dado importante refere-se à situação atual do crédito: 73,4% das famílias entrevistadas avaliaram que está mais difícil usar essa modalidade de compra. Em relação ao nível de consumo atual 63,2% dos entrevistados reduziram o consumo; 25,9% mantiveram o mesmo nível anterior e apenas 10,9% estão consumindo mais.
A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo.
