O Conselho de Consumidoresda Companhia Energética de Brasília (CEB) existe para estreitar as relações entre a CEB e seus clientes. Entretanto, a empresa não está conseguindo atingir esse objetivo. O conselho é formado por representantes de diversas categorias e por integrantes de órgãos do governo, mas não resolve os problemas dos cidadãos. Empresários dos setores de Comércio e Serviços não estão satisfeitos com o serviço prestado e sentem dificuldades na relação com a CEB.

“A gente vem tentando manter uma relação há alguns anos, já fizemos requerimentos solicitando convênios, mas nada ocorreu”, afirma o representante da Fecomércio no Conselho Giordano Garcia Leão. Segundo ele, a burocracia desnecessária do órgão complica a rotina do comércio. “Houve um retrocesso muito grande na CEB. Por exemplo, qualquer assunto em relação a empresa deve ser feito presencialmente. A pessoa tem que sair do seu trabalho para ir resolver uma coisa que muitas vezes poderia ser solucionado pela internet”, aponta Leão.

Além disso, os apagões elétricos são constantes no DF e causam prejuízos a vários lojistas. No ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica, que mede a qualidade do serviço prestado pelas distribuidoras de energia, a CEB não apresenta um bom histórico. Em 2012, a companhia de Brasília ficou entre as piores, na antepenúltima colocação (33º lugar) do ranking. Em 2011, a posição também era ruim – 27º lugar.

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