A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) está extremamente preocupada com os efeitos negativos da greve dos rodoviários. A Fecomércio reconhece o direito de paralisação dos trabalhadores do sistema de transporte, mas condena qualquer tipo de radicalismo entre as partes envolvidas no processo e pede ao governo do Distrito Federal que interceda a fim de evitar que a sociedade seja ainda mais prejudicada.
“Neste primeiro dia de paralisação, pouquíssimos ônibus foram vistos nas ruas e isso leva a crer que a decisão judicial de manter 70% da frota em circulação está sendo descumprida”, afirma o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana. “Se essa situação persistir o efeito para a economia brasiliense pode ser devastador, pois a greve ocorre exatamente no momento em que o comércio tenta se reerguer promovendo esforços para que o Dia dos Namorados gere mais emprego e renda para cidade”, completa Adelmir.
A Fecomércio entende que a greve prejudica todo o setor produtivo local, na medida em que os brasilienses não têm como se locomover e isso acarreta em empresas fechadas, vendas perdidas e queda no faturamento. “Temos que nos unir em defesa do bem comum. A decisão judicial que garante a circulação dos ônibus nas ruas precisa ser cumprida e o governo deve fazer com que os rodoviários e as empresas de transporte entrem em acordo” enfatiza Adelmir Santana. A Fecomércio faz um apelo para que uma solução seja alcançada.
