fbpx

Endividamento cresce em junho e alcança maior nível desde julho de 2013

Em junho, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que aumentou pelo sexto mês consecutivo o percentual de famílias brasileiras endividadas, alcançando o maior patamar de endividamento desde julho de 2013. O endividamento cresceu 0,6 ponto percentual, em relação a maio, e na comparação anual – com junho de 2018 -, o aumento foi de 5,4 pontos percentuais. Apesar do aumento do endividamento das famílias, que chegou a 64,0%, a Peic identificou uma queda no número de famílias com dívidas ou contas em atraso, tanto na comparação mensal quanto na anual.

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar das altas sucessivas do percentual de endividados, o comprometimento médio de renda com o pagamento de dívidas ficou estável, comparado a 2018, assim como o percentual de famílias que se consideram muito endividadas. “O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso, ou seja, inadimplentes, apresentou a primeira queda do ano, em junho, e um recuo em relação a 2018. Também é possível observar uma melhora no perfil do endividamento, com maior participação de modalidades de crédito que apresentam menor custo, prazos mais longos e garantias atreladas à sua concessão. Observamos o crescimento de dívidas com o financiamento de carro e de casa no perfil do endividamento, tipos de dívidas que possuem menor risco de inadimplência”, afirma Tadros.

O cenário reflete as condições ainda favoráveis de juros e prazos, demonstrando uma melhora no perfil das dívidas. O índice das famílias que declararam que não teriam condições de pagar suas dívidas e permaneceriam inadimplentes ficou estável na comparação mensal, em 9,5%. Na comparação anual, as famílias se mostraram menos otimistas em relação à capacidade de pagamento, com crescimento de 0,1 p.p. em relação a junho de 2018 (9,4%).

Nível de endividamento
A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de maio e junho – de 12,9% para 13,0% das famílias. Já na comparação anual, houve estabilidade. Também aumentou a parcela das famílias mais ou menos endividadas, de 22,4% para 23,1%, mas o destaque é para o aumento entre os que se declararam pouco endividados, de 23,2% para 27,6% das famílias.

Tempo e renda comprometidos com dívidas
O tempo médio de comprometimento com dívidas entre as famílias endividadas foi de 7,0 meses, sendo que 24,7% delas estão comprometidas com dívidas até três meses; e 32,1%, por mais de um ano. Ainda entre as famílias endividadas, a parcela média da renda comprometida com dívidas ficou estável, na comparação anual, em 29,5% em junho de 2019, e 21,1% delas afirmaram ter mais da metade de sua renda mensal comprometida com pagamento de dívidas.

FONTE: CNC

Olá! O nosso site usa cookies e, portanto, coleta informações sobre sua visita para melhorar nosso site. Por favor, consulte nossa página de política de cookies e  para mais detalhes ou concorde clicando no botão 'Aceitar'.

Configurações de cookies

A seguir, você pode escolher os tipos de cookies que permite neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FunctionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalyticalNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e Facebook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AdvertisingNosso site coloca cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OtherNosso site coloca cookies de terceiros de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.