O desemprego no País ficou em 12,6% no trimestre encerrado no mês de agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o Brasil tinha 13,1 milhões de desempregados, uma queda de 4,8% em relação ao trimestre terminado em maio. O IBGE explica que a melhora na ocupação ainda é puxada pela informalidade e pelas contratações no setor público. O número de trabalhadores por conta própria, 22,8 milhões de pessoas, cresceu 2,1% em relação ao trimestre terminado em maio. Também houve variação positiva, de 2,8%, ante o mesmo período de 2016, representando um aumento de 612 mil pessoas.
Já em relação ao número de carteiras de trabalho assinadas, o índice se manteve estável na comparação com maio (33,4 milhões). Se comparado com o mesmo período do ano passado, porém, houve queda de 2,2%, o que equivale a 765 mil trabalhadores a menos com carteira assinada neste ano. O número de empregados sem carteira assinada cresceu em 2,7% na comparação com maio e 5,4% na comparação com agosto do ano passado. O IBGE destaca que historicamente, o retorno de toda crise financeira no mercado de trabalho se dá com o aumento de postos de trabalho não registrados.