O Índice de Confiança de Serviços da Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou 2,8 pontos em junho, para 81,9 pontos, maior queda desde setembro de 2015 (-3,0 pontos). De acordo com FGV, a queda foi decorrente da piora das expectativas, cujo índice caiu 5,2 pontos, enquanto o da situação atual cedeu 0,4 ponto.
A queda de 2,8 pontos atingiu 9 das 13 atividades pesquisadas. Entre os fatores que vêm sendo apontados como entrave à atividade das empresas, segundo a FGV, lidera as reclamações o quesito demanda insuficiente, apontado por 39,4% das empresas em junho.
A segunda maior frequência relativa de citações em junho foi para a opção de resposta aberta (outros fatores), marcada por 33,5% das empresas. As respostas livres da opção Outros Fatores são compostas por duas grandes categorias, Clima Econômico e Clima Político. De acordo com a instituição, observa-se um forte indicativo da influência do ambiente político na avaliação das empresas sobre o rumo dos negócios em junho. A citação ao Clima Político como um fator limitativo supera pela primeira vez desde outubro de 2014, período de eleições.