Os empresários do comércio brasiliense estão confiantes com o Dia das Mães. A expectativa de crescimento nas vendas durante o período é de 6,31% em relação ao mesmo período de 2016. No ano passado, a perspectiva de alta era de 5,44%. É o que mostra a pesquisa do Instituto Fecomércio. O levantamento foi realizado com 400 lojistas de rua e de shoppings do DF, no período de 5 a 7 de abril.
O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que o Dia das Mães é a segunda melhor data para o comércio e por isso os empresários sempre apostam no crescimento das vendas. “Essa é uma data comemorativa em que a maioria dos segmentos se beneficia. O futuro econômico e politico do País ainda está muito incerto, não se pode afirmar sobre a recuperação do comércio, mas os empresários estão acreditando que as vendas deste ano serão maiores do que as de 2016”, apontou Adelmir.
O segmento de Calçados é o mais otimista, espera crescimento de 21,61%, seguido pelo de cama, mesa e banho (19,80%). Sobre as contratações temporárias, a maioria dos entrevistados (75,5%) afirmou que não pretende reforçar o quadro de funcionários para o período, 11,3% vão contratar e 13,3% ainda não decidiram. O segmento de Floricultura é o que mais pretende contratar. Na busca pelos consumidores, 46,8% dos entrevistados declararam que realizarão promoções e descontos como estratégias para melhorar as vendas. Em relação aos estoques, 25,8% dos lojistas ampliaram suas reservas de mercadorias. Quanto ao preço médio do presente para o Dia das Mães, os empreendedores acham que o cliente brasiliense vai desembolsar em torno de R$ 130 nas mercadorias.
Visão do consumidor
A maioria dos brasilienses está disposta a comprar presentes para comemorar o Dia das Mães. É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio. O levantamento ouviu 403 pessoas, sendo 209 mulheres e 194 homens. De acordo com a análise, 50,4% dos entrevistados têm a intenção de comprar algum presente para o Dia das Mães.
Para aqueles que têm a certeza em presentear suas mães, o destaque ficou para o setor de Vestuário e Acessórios, com 21,3%, seguido de Cosméticos e Perfumes com 20,6%, Flores e Cestas com 16,2% e Calçados com 15,8%. Em relação ao preço do presente, o valor médio pretendido para presentear é de R$ 176,78. Já nas formas de pagamento, os consumidores pretendem pagar à vista no dinheiro (57,5%), seguido por débito (22,8%) e pagamento com cartão de crédito (19,6%).