“Hoje, vivemos um momento de grandes dificuldades: burocracia do Estado, dos organismos fiscalizadores, as legislações monstruosas, sem falar na dificuldade tributária”, disse Adelmir. “É bom que se diga que esse setor não é apenas revendedor de combustível, ele tem uma série de outras atividades de comércio e de serviços que atende a população, por isso tem uma sobrecarga de questões burocráticas. Os burocratas se deliciam com esse arcabouço, é preciso simplificar, permitindo que as pessoas gerem emprego e renda”, defendeu Adelmir.
O presidente do Sindicombustíveis, Daniel Benquerer, ressaltou que o evento foi pensado e criado para todos os revendedores de postos da região. “Nosso evento foi programado para atender a todos os revendedores, com palestras que serão construtivas para o empreendedor, como do jornalista Gerson Camarotti, que falará sobre cenário político e econômico brasileiro, entre outras”, disse. Ele explicou ainda que o sindicato vem lutando para melhorar o setor no Distrito Federal. “Tivemos um encontro com o Ibram nessa semana para debater a questão da demora do órgão em liberar as licenças ambientais necessárias para operação dos postos de gasolina, fazia tempo que não tínhamos esse contato com o governo, agora estamos nos aproximando”, explicou.
A crise econômica é outra preocupação do segmento. Segundo Daniel Benquerer, vários postos estão fechando e isso preocupa o Sindicombustíveis. “Queremos que o nosso segmento cresça e para isso precisamos de uma segurança jurídica, econômica e política”, destacou.
Também estiveram presentes no encontro o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Igor Tokarski; o secretário executivo da secretaria de estado e desenvolvimento de Goiás, Luiz Antonio Faustino; o presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda; o superintendente do Ibram, Antonio Barreto; o vice-presidente da CNC, Luiz Gil Siuffo; o superintendente de fiscalização da ANP, Francisco Nelson; e o diretor do Sindicom, Helvio Rebeschini.