A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) calculou com base em dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) a queda no número de trabalhadores formais do comércio varejista brasileiro nos três primeiros meses do ano. A variação foi de -2,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e corresponde a uma redução de 167,1 mil postos de trabalho no setor – o pior resultado para o período na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério, iniciada em 2004.
De acordo com a Confederação, o atual cenário de restrição e encarecimento do crédito deverá levar os segmentos do vestuário, de móveis e eletrodomésticos e do comércio automotivo a fecharem juntos 183,4 mil postos de trabalho ao final do ano. Diante da queda mais acentuada das vendas no início de 2016 e da perspectiva de mais um ano de recuo nas vendas, a CNC revisou de -253,4 mil para -269,3 mil sua expectativa de queda nas vagas de trabalho no ano.