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Câmara de Inovação da Fecomércio-DF apresenta dados do setor de tecnologia e propõe ações articuladas

A Câmara de Inovação e Tecnologia da Informação da Fecomércio-DF conseguiu reunir diversos atores em um projeto que pode redefinir o rumo do setor no Distrito Federal, responsável pelo segundo maior PIB da capital do País. Com base em duas pesquisas, foi feito um raio x minucioso do universo tecnológico que envolve empresas, indústria, academia e governo. Uma prévia desse levantamento foi apresentada nesta quinta-feira (8) a representantes de todos esses setores e servirá para tomada de decisões em conjunto para que não haja mais retrocesso nessa área.

Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei), Christian dos Santos, que também preside a CITI, empresas estão deixando o ecossistema local para migrarem a outros estados que oferecem melhores condições, como Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco.  O fato foi constatado no Mapa do Comércio, levantamento que está sendo feito pela Federação para dar suporte a seus sindicatos.

“Havia um achismo sobre o tamanho do nosso setor. Com esse levantamento, hoje sabemos a quantidade de empresas e o faturamento delas, por exemplo. Agora poderemos reivindicar ações para que esse êxodo empresarial cesse. A ideia é fazer isso a quatro mãos para que consigamos alavancar o setor de tecnologia e torná-lo sólido, de fato”, explica Santos.

Uma outra pesquisa deixou evidente a falta de financiamento para que as empresas invistam em projetos inovadores e movimentem a economia local. Encomendada pelo Sindesei ao Sebrae, o estudo foi feito por meio da seleção de empresas de grande, médio e pequeno porte, além de especialistas ligados às áreas de desenvolvimento e apoio à pesquisa no DF.

Everaldo Ribeiro, consultor do Sebrae responsável pela pesquisa Perspectivas 2022 Sob a Ótica do Segmento Empresarial, destacou pontos importantes e deu uma prévia dos resultados que serão divulgados futuramente. “Além da falta de mão-de-obra, outro problema constatado foi a desarticulação do segmento. Não existe uma conversa de fato entre academia, governo e empresas para definirem o norte do setor”, diz.

O presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, acredita que a nova fase de articulação inaugurada pela CITI trará resultados significativos para o Distrito Federal. “Pela primeira conseguimos reunir todos esses setores, que antes não conversavam com tanta frequência entre si e não possuíam dados concretos. Esperamos que a próxima reunião já traga desdobramentos e ações pontuais”, afirma Freire.

Representante do GDF na reunião, o subsecretário de Tecnologia de Cidades Inteligentes, Luciano de Sousa, garantiu que o governo está à disposição para trabalhar em conjunto com o setor produtivo, indústria e academia. “Seguimos em busca de orçamento para essa área tão importante para o desenvolvimento do DF e acredito que, a partir de agora, possamos desenvolver propostas mais factíveis e aprimoradas”, concluiu.

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