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Analisar as dificuldades da empresa é o melhor passo para driblar a crise

VINICIUS EID_RAP5157Com a atual situação econômica do País, não é segredo que as empresas estão com dificuldades, com uma redução significativa nas vendas e muitas até fecharam. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Distrito Federal teve uma queda de 15,6% no número de lojas, ou seja 2.203 estabelecimentos encerraram suas atividades em 2015. Mas para não chegar a esse extremo, muitos empresários estão tentando diversas ações para manter seus negócios, como contratação de consultorias e associação em clubes de negócios.

Antes de escolher a melhor solução para a recuperação empresarial, o coordenador de pós-graduação e extensão da Faculdade Senac-DF, o professor Demóstenes Jonatas de Azevedo Junior, levanta quatro pontos fundamentais a serem analisados no  momento em que são percebidas as dificuldades: a concorrência, saber o que as empresas do seu setor estão fazendo, como estão inovando; analise todos os processos internos e busque aperfeiçoamento; veja se cabe renegociar os contratos com seus fornecedores; e “finalmente, seja criativo e inovador buscando alternativas de prestação de serviços ou fornecimento de bens mais baratos para os seus clientes. Pode ser que a redução das vendas não seja um problema endógeno de seu produto ou serviço e sim um reflexo da crise geral que assola o país”, completa.

Nessa linha de ação, o empresário Vinícius Eid, proprietário de 23 lojas no DF das marcas Chilli Beans e Melissa, percebeu a necessidade de melhorias em sua rede quando ainda tinha oito pontos, em 2009. Mas antes de tomar qualquer ação, buscou ajuda de uma consultoria, já que é formado em Marketing e reconheceu que não tinha o conhecimento necessário para grandes mudanças. “No começo, a inexperiência trouxe as dificuldades. É um mundo desconhecido, com muitas coisas que você não sabe fazer. Para se desenvolver você precisa delegar funções, parte mais difícil, confiar seu negócio a outras pessoas, como a consultoria. Passa a ser um trabalho de auditoria e não execução direta”, explicou.

Em 2013, além da preocupação com a economia do País, Vinícius percebeu que tinham falhas em processos com falta de relatórios mais precisos. No mesmo ano, chamaram a consultoria Atual Gestão, de Belo Horizonte. “Quando falo que contratei uma consultoria, as pessoas falam que não têm dinheiro. Mas é um investimento. não um custo. Quando eu fechei a proposta com eles, eu não tinha o que eles me pediram. Mas em quatro meses eles me trouxeram um ganho financeiro quatro vezes maior do que o valor que eu tinha que pagar. É uma coisa que se paga”, comemora.

O consultor e sócio da empresa Atual Gestão, Paulo Victor Barbosa, explica como o empresário precisa se posicionar quando for contratar uma consultoria. “É preciso nos dar acesso a todas as informações para podermos extrair os dados e fazer um diagnóstico mais preciso. Temos uma tendência a trabalhar no financeiro. É nele que conseguimos identificar muitos problemas da empresa”, explica. Mediante os estabelecemos das prioridades para atuar, são definidas as metas, planos de ação e logo após a implementação. “Vamos sempre trabalhar com resultado. E no caso do Vinícius, tiveram um crescimento muito grande. A empresa se adaptou a cultura da gestão”, completa.

Segundo o Paulo, quando há a união da consultoria com a empresa ou responsáveis, é possível otimizar o tempo de ganho. O prazo mínimo para se ver resultados expressivos é por volta de três a quatro meses. “Normalmente, estabelecemos um prazo maior que seis meses. Assim, a cada ação podemos visualizar novos ganhos, com as mudanças do cenário econômico. Nosso diferencial é auxiliar na execução, e não só planejar. Não deixamos o planejamento ser abandonado, mostramos o quanto o investimento na consultoria vale a pena”, explica.

Na avaliação do consultor, Brasília tem uma grande possibilidade de crescimento comercial e muitos empresários precisam de ajuda. “Nós já estamos há quatro anos na cidade, com consultores que moram aqui. Vemos que os empresários estão sofrendo com as mesmas dores. Muito mais fluxo de caixa, não sobrando dinheiro em caixa. Sem cuidado com a evasão. Mas tudo isso tem solução”, finaliza.

// Clube de negócios

Além da consultoria, muitos empresários já estão procurando outra modalidade para reestabelecer seus negócios: clubes de negócios. A afiliação de diversos setores em um clube pode trazer mais apoio para a gestão, conhecimento, qualificação para o empresário e também parcerias e network. Gustavo Barreto é sócio do Triven Clube de Negócios e explica que o foco principal do clube é buscar soluções para atender o comerciante dentro da própria lista de filiados. “Se tenho uma empresa filiada que é especializada em gestão financeira, por exemplo, e outro empresário precisa melhorar esse ramo, vou fazer o link entre elas”, conta.

No clube, o filiado terá acesso à lista de todos os empresários do grupo. Pode participar de encontros mensais, almoços, palestras, workshops, entre outras ações. Diferente de algumas opções que já existem no mercado, o clube propõe um atendimento presencial e personalizado junto ao associado. “Nosso objetivo não é só promover a ligação entre os empresários. Vamos até o associado, levantamos as necessidades que ele precisa trabalhar. Sabemos que não adianta ficar atrás do balcão se o empresário quiser crescer. Para nós, o segredo de ter sucesso é abrir a sua loja, montar sua vitrine e sair dela. Buscar parceiros, oferecer seu produto, fechar parcerias, fazer divulgação, participar de grupos empresariais, entender o seu mercado”, pondera.

Para se filiar, o interessado pode preencher um cadastro no site, mas Gustavo explica que prefere marcar uma visita para apresentar o clube. “O clube é como uma academia, você paga a mensalidade e tem que ter o esforço de participar das atividades propostas. Não adianta pagar e não ir. Futuramente, o empresário irá reclamar que não tem resultado”. O clube começou em janeiro de 2016 e já possui 70 empresas filiadas, de microempreendedores individuais a empresas com mais de 200 funcionários e de diversos setores. Em 2017, o valor para se filiar a Triven é de R$ 240 mensais.

O publicitário Alan Gomes é um dos afiliados da Triven e é proprietário da Win7 – Agência de Marketing Digital, localizada em Taguatinga. Está associado há cinco meses, por indicação de um amigo. “Passei mais de dois anos em outro clube de negócios e vi mais oportunidades na Triven, nesse tempo do que lá. Eles possuem o público que eu preciso. Estou aproveitando o network, o estreitamento de relacionamentos, mostrando meus serviços e diferenciais”, explica.  Alan dá uma dica: o empresário precisa saber que ao fazer contatos, é preciso manter a relação, fazer ligações e interagir. “Os encontros são para que possamos realmente fechar negócios. Estou muito motivado com a Triven. Já fechei com quatro clientes deles. Troco muitos cartões nos encontros”, comemora.

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