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A volta do turismo: especialistas debatem formas de minimizar os estragos causados pela pandemia

 

Da noite para o dia hotéis ficaram vazios, voos e pacotes turísticos foram cancelados e os trabalhadores que vivem do turismo ficaram sem renda. Diante dessa triste realidade causada pelo coronavírus, os empresários enfrentam um futuro desafiador. Por isso, a Câmara de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio-DF realizou na manhã desta sexta-feira (03) uma live com especialistas para debater e propôr soluções sobre o tema “Tendências no Turismo + Comunicação Criativa”.

O encontro virtual contou com a presença do presidente da Fecomércio, Francisco Maia; a jornalista especialista em comunicação online, Mariana Caminha; a idealizadora e produtora do evento Maior São João do Cerrado, Edilane Oliveira, e a mestre em gestão e direção de turismo Jaqueline Gil. De acordo com Francisco Maia, reinvenção é a palavra de ordem para o setor. “O turismo foi uma das primeiras áreas afetadas pela doença e provavelmente será a última a ter as atividades restabelecidas. Ainda assim, quando for reaberto, certamente não vai ser a mesma coisa que era em janeiro de 2020, por exemplo”.

A Jornalista Mariana Caminha explica que por causa da pandemia o setor passa por três fases, sendo a primeira de fechamento total de todas as atividades, a segunda de adaptação na oferta de produtos para os clientes e a terceira, que é a retomada das vendas. “Estamos na fase 2. Na área de comunicação, o importante agora é não deixar a marca morrer. Não é hora de vender, então é hora de inspirar as pessoas para manter o espírito do turismo vivo. Se não podem viajar, podem usar a internet para ter acesso a esses lugares”, explica. Ela também afirma que é importante usar a experiência de outros países. “Este é o momento de estudar outros países que já estão a nossa frente na retomada do turismo e trazer para nossa realidade”.

A mestre em gestão e direção de turismo Jaqueline Gil afirma que o Distrito Federal está na frente de outros Estados porque, como a maioria dos moradores é servidor público, os salários estão mantidos. A sugestão dela é que, na medida em que os estabelecimentos forem liberados, as empresas de turismo foquem em viagens curtas para o entorno do DF. “Temos espaços naturais belíssimos e as pessoas ainda não estarão dispostas a fazer viagens longas. O ideal é ficar mais por perto”, garante. Ela reitera ainda que as empresas terão que ter responsabilidade social com os clientes. “O discurso negacionista sobre a periculosidade da doença não é um bom caminho. Temos exemplos de marcas famosas que foram muito prejudicadas por fazerem pouco caso da gravidade do momento. Negar que estamos vivendo uma pandemia traz prejuízos”, alerta.

A live está disponível nas redes sociais da Fecomércio-DF. Para acompanhar a íntegra do vídeo, acesse o link do Youtube https://www.youtube.com/watch?v=nITzem1qtRA&app=desktop .

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