fbpx

Sindauto-DF comemora inovações no setor de autoescolas

O Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Veículos Automotores do Distrito Federal (Sindauto-DF) comemora a implantação de novas tecnologias no segmento. Entre as novidades estão a implantação do simulador de direção durante o processo de habilitação do condutor, no qual o aluno pode reproduzir situações como ultrapassagem, mudança de faixa, direção com chuva e manobra em marcha à ré a partir de um software moderno e fácil de usar; assim como a biometria, instalado para evitar fraudes no sistema de registro de horários de chegada e a saída do aluno e ainda a telemetria, tecnologia que acopla um sistema de GPS nos veículos para garantir a aplicação correta das aulas.

_RAP4843Na opinião do presidente do Sindauto, Francisco Joaquim Loiola, as tecnologias moralizam o setor de autoescolas no DF. Segundo ele, as novidades vieram para beneficiar a categoria e o aluno, complementando o processo de habilitação. “Primeiro veio a biometria e a telemetria. O benefício dessas duas tecnologias é diminuir a questão das fraudes no processo, que vinham acontecendo com muita frequência, como por exemplo o não cumprimento de todas as horas aula pelo aluno”, informa. “Agora, todos cumprem a legislação e a carga horária, que é de 25 horas aulas práticas, sendo cinco horas no simulador e 20 horas no veículo”, explica Loiola.

Já sobre o simulador, em um primeiro momento, quando foi anunciado em 2013, a entidade era contra a novidade, pois acreditava-se que atrapalharia o segmento. O presidente do sindicato explica que após algumas mudanças na norma, o Sindauto mudou sua concepção e aprovou o simulador. “A partir do momento que houve mudanças e ajustaram a resolução, passamos a ser favoráveis. Antes, a norma exigia que o simulador deveria ter uma área reservada de no mínimo de 12 metros para o equipamento, além de um instrutor exclusivo para cada máquina, além do software ainda não estar aprimorado”, explica. “Com as mudanças, o instrutor pode dar aula em até três simuladores, o que acarreta menos despesas com mão de obra. São coisas que mudaram na resolução e colocamos em assembleia e a categoria decidiu que era viável para o setor”, afirma.

Para Joaquim, o simulador se faz necessário para ensinar o básico ao aluno. “Ele foi um divisor de águas, que acabou sendo um grande agregador de conhecimento e segurança ao aluno e ao trânsito. Hoje, eles já chegam para as aulas de direção sabendo o que é uma embreagem, freio, regulagem de faróis e como é a experiência de dirigir em uma via pública”, afirma. Entretanto, apesar dos benefícios, o produto custa em torno de R$ 50 mil, um preço salgado para os empreendedores do segmento. Pensando em aliviar esse valor, o sindicato criou centrais de atendimento aos alunos, onde funcionam simuladores.

“Para não dificultar financeiramente os empresários, conseguimos montar uma modelo de central, que funciona da seguinte maneira: as autoescolas que não tiveram condições financeiras de comprar um simulador podem enviar o seu aluno para uma das 17 centrais espalhadas pelo DF. O custo do uso desses aparelhos nas centrais será realizado por meio de contrato de comodato. Alugamos as máquinas e repassaremos os valores da aula para as empresas que disponibilizam os simuladores”, explica o presidente do Sindauto. Ele diz ainda que esse modelo foi aprovado e discutido em assembleia.

As novas implementações deram um fôlego para a categoria. Porém, há uma questão que ainda aflige os empresários: uma recente resolução federal que prevê que cada autoescola terá que ter 10% dos veículos adaptados para atender portadores de necessidade especial. O sindicato diz que os direitos dos deficientes devem ser mantidos; mas o presidente Francisco Loiola explica que 10% da frota é um número muito alto. “Não temos uma demanda muito grande de deficientes físicos nos estabelecimentos. Acredito que o melhor modo para atender essa demanda reduzida seria o uso compartilhado dos veículos adaptados entre as autoescolas. Ainda estamos trabalhando nisso”, afirma.

//O Sindicato

O Sindicato das Auto e Moto Escolas e Centro de Formação de Condutores do Distrito Federal (Sindauto-DF) luta constantemente para melhorias no setor de autoescolas na capital do País. Uma das prioridades da entidade nos últimos anos foi a implementação da biometria que consiste na coleta por meio informatizado de digitais, imagem e assinatura, com o objetivo de melhorar a segurança na hora de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A entidade também conquistou vitórias importantes nos últimos anos como a não obrigatoriedade dos veículos de autoescolas na cor branca, e a desburocratização na entrega dos processos ao instrutores no dia da banca de direção.

 

Olá! O nosso site usa cookies e, portanto, coleta informações sobre sua visita para melhorar nosso site. Por favor, consulte nossa página de política de cookies e  para mais detalhes ou concorde clicando no botão 'Aceitar'.

Configurações de cookies

A seguir, você pode escolher os tipos de cookies que permite neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FunctionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalyticalNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e Facebook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AdvertisingNosso site coloca cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OtherNosso site coloca cookies de terceiros de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.