fbpx

Reféns do crime

por acm

Adelmir Santana

Presidente da Fecomércio-DF, entidade que administra o Sesc, o Senac e o Instituto Fecomércio no Distrito Federal.

A criminalidade não descansa, não tem limites e não anda a passos de tartaruga. Enquanto uma parcela da Polícia Militar de Brasília prega o atraso no atendimento de ocorrências, os bandidos estão soltos à procura de novas vítimas. Os alvos são os empresários, os trabalhadores, os estudantes e os demais cidadãos. Para os bandidos, pouco importa. É matar ou matar, roubar ou roubar. A vida não tem valor. Mas para nós, esse é o bem mais precioso e não podemos ficar reféns do crime. Hoje, mais de duas pessoas são assassinadas por dia na capital do País.

Diante dessa absoluta falta de segurança, nós – empresários do comércio –, realizamos uma reunião na sede da Fecomércio, na sexta-feira, e decidimos cobrar a presença da polícia na rua. Queremos que o Estado cumpra suas funções básicas e garanta a segurança da sociedade. Caso contrário, muitos empreendedores serão obrigados a fechar os seus estabelecimentos mais cedo. Brasília não terá mais lanchonete 24 horas, posto de gasolina aberto interruptamente, restaurante servindo na madrugada e farmácia funcionando até mais tarde. Pois o setor produtivo não colocará em risco a vida de seus clientes e funcionários. Chega a ser absurdo ouvir de um lojista que a mesma loja foi assaltada cinco vezes, mas por incrível que pareça é a pura realidade.

Entendemos as reivindicações dos policiais e acreditamos, inclusive, que a maior parte delas é justa. As forças de segurança precisam de plano de carreira, investimento e reforço. O que nós não podemos aceitar é a paralisia. Isso favorece o crime e coloca o povo contra a própria polícia. É preciso unir forças e encontrar formas de protesto que não sejam prejudiciais. O alto escalão do GDF, por sua vez, precisa dar respostas. Até aqui, o que se viu foi falta de planejamento e gestão. Essas características têm custado muito caro para Brasília e, ao que tudo indica, o cidadão irá cobrar a conta, seja do governo ou dos policiais. A fatura vence em outubro.

Publicado originalmente no Jornal de Brasília 03/02/2014.

Olá! O nosso site usa cookies e, portanto, coleta informações sobre sua visita para melhorar nosso site. Por favor, consulte nossa página de política de cookies e  para mais detalhes ou concorde clicando no botão 'Aceitar'.

Configurações de cookies

A seguir, você pode escolher os tipos de cookies que permite neste site. Clique no botão "Salvar configurações de cookies" para aplicar sua escolha.

FunctionalNosso site usa cookies funcionais. Esses cookies são necessários para permitir que nosso site funcione.

AnalyticalNosso site usa cookies analíticos para permitir a análise de nosso site e a otimização para o propósito de usabilidade.

Social mediaNosso site coloca cookies de mídia social para mostrar conteúdo de terceiros, como YouTube e Facebook. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

AdvertisingNosso site coloca cookies de publicidade para mostrar anúncios de terceiros com base em seus interesses. Esses cookies podem rastrear seus dados pessoais.

OtherNosso site coloca cookies de terceiros de outros serviços de terceiros que não são analíticos, mídia social ou publicidade.