O Produto Interno Bruto (PIB) recuou 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o País entrou na chamada recessão técnica, que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. Já o comércio e serviços registraram queda de 3,3% e 1,4%, respectivamente. É o que mostra estudo divulgado nesta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com dados piores do que o esperado e a contínua deterioração dos indicadores antecedentes para os próximos meses, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou sua previsão para o comportamento da economia brasileira, que era de -2,0% e passa a ser -2,8%. Na opinião do departamento econômico da CNC, se esse resultado for confirmado representará a maior queda do PIB desde 1990, quando apresentou baixa de 4,4%.
No segundo trimestre, em relação ao primeiro, a despesa de consumo das famílias recuou 2,1%, pelo segundo trimestre seguido. Já a despesa de consumo do governo cresceu 0,7% na mesma base de comparação. O resultado do PIB no 2º trimestre colocou o Brasil na 33º posição em uma lista de 35 países, segundo ranking elaborado pela agência de classificação de risco Austin Rating, na frente somente da Rússia e da Ucrânia.