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Investimento em segurança é uma das saídas encontradas pelos empresários para burlar os ladrões

De janeiro a outubro de 2017, o comércio no Distrito Federal registrou 1.814 mil casos de roubo, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Apesar de o número ser alto, a pasta informa que houve uma queda de 22,5% nos crimes contra o comércio, quando comparado com o mesmo período de 2016. O delegado-chefe da 17ª Delegacia de Polícia de Taguatinga Norte, Joás Rosa de Souza, responsável pelas investigações que prenderam no mês de novembro uma quadrilha que roubava e furtava celulares em lojas de shoppings em todo o DF, diz que os equipamentos de segurança das lojas e dos centros comerciais foram de extrema importância para monitorar o modo de operar da quadrilha e para a identificação dos suspeitos. Ele destaca ainda que é de extrema importância, para conter a atividade criminosa, esses equipamentos de auxílio.

Assaltos em alta-8A quadrilha desarticulada pela Polícia Civil era formada por um grupo de 13 adultos e 15 menores de idade. O grupo realizou furto e roubo de mais de 600 celulares em vários shoppings do DF, em diversas regiões da cidade. Os criminosos eram de Santo Antônio do Descoberto (GO) e atuavam em outras nove unidades da federação, além do DF. O delegado-chefe da 17º DP, Joás Rosa de Souza, informa que eles agiam sempre da mesma forma: os adultos escolhiam a loja que seria a vítima e no dia seguinte convidavam os menores, iam de carro até o estabelecimento, de propriedade dos maiores de idade, e seguiam até o shopping.

“Os adultos ficavam do lado de fora, no estacionamento, já com o carro ligado, enquanto os menores entravam e efetuavam os roubos”, disse o delegado.  “Sem o sistema de segurança ficaria bem complicado identificar os suspeitos e o modo de agir. Realmente, foi fundamental o uso dos equipamentos eletrônicos”, ressaltou Joás. A pena prevista por crime organizado, roubo e corrupção de menores pode ultrapassar 20 anos de reclusão, informa o delegado.

Ciente da importância do sistema de segurança, o presidente do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Siese-DF), Augustus Bruno Von Sperling, diz que o setor de segurança eletrônica vem crescendo e se modernizando com o passar dos anos. Augustus explica que de uns dois anos para cá, o serviço evoluiu. Antes o cliente instalava apenas um sistema de alarme. Hoje, existe um sistema integrado que além de alarme, possui câmaras e monitoramento por uma central 24 horas. “Hoje, a central de monitoramento recebe o disparo do alarme e visualiza a loja, por meio das câmaras instaladas. Isso serve para o operador certificar se o alarme é real, então ele começa a ver os ambientes, e se for necessário manda um carro para lá para averiguar a situação”, explica Augustus.

O presidente do Siesi diz ainda que atualmente o comércio é comprador natural do negócio de segurança privada. “É muito difícil abrir uma loja sem o empresário no mínimo instalar um sistema de alarme. A segurança eletrônica não vai acabar com o crime, mas ela diminui o risco de roubo e inibi o assaltante. É uma prevenção, uma diminuição de risco. O ladrão sempre vai procurar o lugar mais fácil para praticar o crime, pois ele também não quer correr riscos”, informa.

Augustos revela ainda que os empresários buscam nesse tipo de serviço, além da segurança, uma questão de monitoramento, para acompanhar como sua loja funciona, quantos clientes entram, como os funcionários estão se portanto. “O que está acontecendo agora é que os proprietários das lojas começaram a pensar não só no lado da segurança, mas no da gestão também, obtendo informações por meio do sistema de câmara a nível de saber quantas pessoas estão entrando no estabelecimento, o tipo de cliente e todo esse aspecto gerencial”, diz.

O coordenador de operações do DF Plaza, André Bernardes, que atua como segurança há mais de dez anos no mercado de shoppings centers, tendo passado por cinco grandes empreendimentos de grande porte da região Centro-Oeste, diz que o centro comercial possui contrato com empresa renomada do mercado nacional de segurança privada, que apoia as estratégias de segurança do empreendimento. Ele também destaca o uso da segurança eletrônica como prevenção de crimes no comércio. “O shopping dispõe de diversos dispositivos eletrônicos de segurança, como circuito fechado de TV, software de gestão em segurança e alarmes. Estamos sempre preocupados com a segurança de nossos clientes e investimos permanentemente nessa área. É feita uma fiscalização 24 horas por dia, com um grupo de 30 profissionais especializados”, afirma André.

 

 

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